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quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Minha Nina, RANJ e Tibot(nosso amigo frances)





Essa foi uma das melhores e mais divertidas viagens que fiz na minha vida com duas pessoas que amo "dimais"! Imagina a cara dessa neguinha me vendo chegando com Ranj lá em São José da Coroa Grande, em Pernambuco indo passar Reveillon com ela...

Foi uma viagem abençoada!

E esse foi um frances que conhecemos no albergue em Olinda....Viajando pelo Brasil e achando que camarão e macarrão é a mesma coisa...risos...

Ao lado, nas obras de Francisco Brenan...







Marco Zero em Recife

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Niver da Ci













No niver da Cí... na hora em que perdí o saltinho do meu sapato novo....Vou te falar viu? Aí a Lú fotografou....



Aqui to mundo ainfa tava bem. A Cí ainda não tinha "virado" Michael Jackson...kkkkkkk, a Lú não tinha colocado a cabeça do passarinho dentro do copo de cerveja, a Juju gravidinha não tinha desmaiado de sono, e eu não tinha enchido a paciencia de Vitor pra gente ir embora e nem ficado presa na grade do toalete...E quase fui pro Pará!

















domingo, 12 de agosto de 2007

Momentos bons...

    • Com Martina...
    • No casamento de Binha com Luana, Tá e minha Nina.
    • Com Binha (ela tava lindíssima!). Meus dois
      amigos do coração. Amo esses meninos!
    • Carnaval no nosso "resort" particular em
      Itacaré.
    • Almoço de amigos de infancia na casa de minha Nina com feijoada de Xuxuzinha...Foi otimo esse dia!
    • Uma viagem PERFEITA pra Macaé (hotel perfeito!).
    • Em Macaé com Tia Daia (mulher pique total!).
    • Show Flash Dance na casa da CAROL...Arrasamos!

Outras figuras igualmente importante na minha vida...

No nosso primeiro bazzar, na casa da Cí...Eu com essa cara de "Dona", a Lú, a Cí, Jujuzinha e Josicleide... Mãe fazendo comidinha... Com pai, na casa de Tá com Má e Marina. O dia que eu deixei de votar pra ir no churrasco...Tatu quase teve um troço!Brodinho indo fazer mágica.Ele é d+!Bebe tava quase nascendo...no noiver de Idalisio. No meu niver na Casa África...no tinham 2 pratos...os dois eram africanos...Só Ranj comeu...Imagina MA nesse lugar tendo q tirar o sapato e ficar de pé no chão?aiai...Na outra: Juju Cordeiro, katia, Adriano e Josi no meu niver no C. Africa. A Ju Lora e a Cí. Eu e Tá. A Paty e a Carol comigo. Meu ex-sobrinho...pudinzinho de cachaça...Dany fazendo um boock na praça da Liberdade com o fotógrafo Kanga com K. Eu e mamita.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

COMO APRENDEMOS A NÃO COMETER FALTA DE EDUCAÇÃO EM FESTAS

Era dia de aniversário de algum amiguinho nosso. Meu e de Kanga.
Oba! Docinho e salgadinhos diversos...
Nossa mãe comprava o presente do aniversariante e no final da tarde ficávamos ansiosos pela festinha.
Umas 4 horas da tarde já tínhamos tomado banho, pois os aniversários naquela época começavam cedo.
Aí nossa mãe, que já não mais nos levava nessas festinhas, nos chamava para o be-a-bá pré-festa. Ela dizia: “Olha aqui, vocês estão indos ozinhos para o aniversário. Nada de pegar mais de um doce ou salgado por vez. Vai ter gente lá que eu conheço e eu vou ficar sabendo se fizerem falta de educação. Ta? Ah! E nada de trazer coisas pra casa. Tipo aqueles meninos que falam assim: _ me dá um pratinho pra levar pra minha mãe?...”
Aí a gente balançava a cabeça como meninos super comportados e íamos bonitinhos, penteadinhos, arrumadinhos e – lamentavelmente – educadinhos pra festinha de aniversário.
Chegávamos lá, entregávamos os presentes e então começava a tortura: as bandejas ejetando docinhos nas nossas mãos e a voz ecoando a frase: SÓ 1 POR VEZ!!! SÓ 1 POR VEZ! SÓ 1 POR VEZ! Lembre-se, tem um monte de gente te olhando vendo se você vai pegar mais de um....Aí que tortura! Então a gente mastigava bem rápido e torcia para a bandeja demorar um pouco mais na mesa para pegarmos mais um. As vezes dava mas outras vezes quando acabávamos de mastigar a bandeja já estava de saída.... Que pena, vamos esperar a próxima.
Será que é por isso que eu sonho com docinhos gigantes de aniversário até hoje?

DIA DE ARRUMAR A CASA




Um dia antes ela já dizia: amanhã é dia de arrumar a casa todo mundo faz o favor de acordar cedo!
Como se ela nos deixasse acordar tarde. Ela dizia: “ acordar tarde é coisa de gente preguiçosa” E por muito tempo nos foi passado que preguiça era como uma doença terrível! Ave Maria de ser chamada de preguiçosa!
E mais cedo que temíamos lá estava ela arrastando todos os móveis da casa como se estivéssemos de mudança.
Acorda! Acorda! Acorda! Que fulana de tal tem que vasculhar o quarto. E Já é tarde! Na idade de vocês....e lá vinha ela com a historia da época dela...
E então, cai a nossa ficha de que aquele dia seria um dia atípico. Café da manha tomado rápido. O almoço era algo bem prático pra não tomar tempo dela e da ajudante, pra dar tempo de fazer TUDO!
Mas a parte mais chata era que tínhamos que ficar fora da casa praticamente o dia todo. Pulando de área pra área. E na hora do banho nada de tomar banho no banheiro que já estava limpíssimo, com água sanitária, cloro e outras misturas para deixá-lo demasiadamente alvo. Usar o banheiro era somente no caso da necessidade de fazer algo sólido, do contrário, era usar o bueiro e jogar água depois. Kanga lembra que tinham 6 buraquinhos.
Mas e o banho? Este era tomado na área e a nossa roupa era entregue por ela mesma, nossa mãe, pela janela. E ela brigava com agente por que não tomávamos banho cedo e dizia: toda criança chega no fim do dia e toma banho, troca de roupa, fica limpinho...e vocês não!
As únicas crianças que eu me lembro que tomava banho cedo e ficavam arrumadinhas eram os biés! Todos os outros nós escutávamos os pais gritando: fulando! vai tomar seu banho! Mas tudo bem...
Entrar nos quartos só à noite pra dormir. Ela dizia assim: cama é um lugar que deve estar sempre limpo, e não é pra ninguém ficar espojado não.
Assim aprendemos a valorizar os dias que podemos acordar tarde e tomar banho a qualquer hora.

A SOPA DA NOSSA MÃE

Hoje é dia de sopa! Ela dizia. E como amávamos a sopa que só a nossa mãe sabia fazer.
A gente acompanhava todo o processo: cortar a carne de sol, batatinha, cenoura, xuxu, – pedacinhos meticulosamente planejados. Aí ela juntava tudo e começava a ferver e começava a nossa ladainha com ela: vai demorar? Ta quase pronto? Será que já não ta bom? E como fervia linda aquela sopa! E um de nós ou os dois, ia na padaria comprar o pão – que nunca foi bom em Rubim.
Enfim, sopa pronta. E ela dizia: meninos! Vem jantar!
Íamos ansiosos e famintos. E então ela ordenava: já beberam água? Porque durante a sopa e logo depois não pode tomar água porque faz mal! Estopora! Mas a gente nem tava com sede, a sede só vinha depois da sopa, mas aí não podia tomar água...E a sede vinha como num deserto segando a gente de vontade...
E ela contava um caso de uma mulher lá na roça que tomou sopa e logo depois tomou água e “entortou” todinha. E a gente acreditava.
A alternativa era pedir pra Deus não deixar a gente “entortar” e ir devagarzinho ao banheiro falando que ia fazer xixi e beber só um pouquinho de água da pia. E assim aprendemos a combinar sopa com água da pia.

COMO APRENDI A COLECIONAR SACOLAS


Naquela época criança ajudava muito em casa, mesmo que tivesse empregada...
Nossa mãe nos fazia levantar da mesa pra arrumar a cama caso não tivéssemos dobrado a colcha e estendido o lençol.
Mas voltando ao caso do lixo...era assim...
Nossa mãe gritava: “Juuuuuuuuuuuuulia!!!!” “Ernnnnnnnnnnnnnaaaaaaaaaane!!!”Vão jogar o lixo fora....
Aí a gente se entreolhava, franzindo a boca e levantando os olhos como quem quer dizer: “ai meu Deus, não acredito....”lá íamos nós...
Naquela época não existia sacola de lixo, ainda mais sacolas... O lixo era colocado num tambor feito de borracha de caminhão,. Tudo misturado e daquele jeito...do pior jeito...
A gente enfiava um cabo de vassoura no pegador do tambor e íamos, eu e ernane, um pegando na ponta de um cabo e o outro na outra ponta do cabo da vassoura...e existia uma técnica. Uma mão pegava no cabo e a outra apoiava no ombro do outro para dividir o peso e firmar....
Aí íamos andando bem rapidinho, uma quarteirão e meio para jogar o lixo fora...não passava caminhão de lixo nas ruas para recolher lixo de ninguém....Ah, naquela época ele, o caminhão, devia passar só na rua do prefeito...não sei bem.
E a vergonha dos amigos passarem nas ruas e ver a gente naquela cena patética carregando aquele tamborzão de lixo todo fedido... Vixi maria...
E pra completar, de vez em quando a gente ria muito e se desequilibrava e acontecia o que mais temíamos: o lixo virava no meio da rua com aquele monte de gente passando pra lá e pra cá, ou seja, era na época que Rubim tinha gente e crianças nas ruas. Então, corríamos em casa, morrendo de rir, contudo com medo de tomar um puxão de orelha por ter deixado o lixo derramar, para pegar a pá e juntar o lixo que virou... E assim aprendemos, e eu acho que aprendi mais ainda, a colecionar sacolas...